Cidade Histórica de Alcântara

O circuito histórico do Maranhão continua por Alcântara. O ar bucólico da cidade e a maneira hospitaleira do povo vão fazer você se sentir em casa. Alcântara guarda pouco mais de 300 prédios, três praças e dez ruas de pedras e é conhecida como a "Pompéia Brasileira". No Século XVIII, foi um dos maiores centros de riqueza da região nordeste, numa época em que a sociedade maranhense vivia o apogeu dos engenhos de cana-de-açúcar e do algodão. O século XVII foi a época em que Alcântara deu início à construção dos móveis que até hoje enfeitam a cidade e que ainda podem ser vistos no museu de história de Alcântara.

Um passeio levará o visitante a conhecer o largo, onde estão as ruínas da Igreja da Matriz, a antiga cadeia (onde funciona hoje a sede da Câmara Municipal), o pelourinho, a casa do imperador (onde D. Pedro II haveria de ficar numa visita a alcântara que nunca chegou a acontecer) e a fonte Miriritituia.

A importãncia da cidade foi reconhecida pelo Patrimônio Nacional, em 1948, quando foi classificada como Cidade-monumento. Alcântara é ainda a sede de uma das maiores festas religiosas populares do Maranhão: a Festa do Divino. Um passeio pela cidade vai levar você a uma viajem no tempo. Alcântara fica a 53 km de São Luís.


FESTA DO DIVINO

A Festa do Divino é uma prova da fé dos maranhenses. Nela, são relembrados os momentos de elegância e de riquesa de Alcântara na época do seu apogeu econômico. É provável que a festa seja uma herança dos Açorianos que chegaram ao Maranhão entre 1615 e 1625. Apesar da origem européia, a presença dos negros é marcada pelo toque das caixeiras e pela distribuição de doce-de-espécie.

A Festa começa na quarta-feira, antes de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, quando o Mastro do Divino, um tronco de 10 metros é levado pelos devotos do Porto até à Praça Gomes de Castro. Acompanhada por músicos e por fogos, a bandeira do Divino é fixada ao tronco. A festa termina no Domingo de Pentecostes com uma missa solene pela manhã e um grande almoço na casa do Imperador, com a presença de figuras representativas da corte.